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mil e quinze

Livros, séries, filmes e muito mais ♥

27
Mai23

Lidos, vistos (e jogados!) recentemente

Vera

Cá estou eu, após mais um mini-desaparecimento, para vos vir falar das últimas obras que marcaram o último mês e tal. Ainda neste formato porque tudo o que disse anteriormente se mantém. As coisas continuam não muito fáceis, e eu continuo sem muita cabeça para me dedicar mais afincadamente a este blog. Felizmente, as nossas vidas não são estáticas, e um dia (quando, ninguém sabe), tudo isto voltará a mudar e a melhorar. Sem mais demoras, aqui está tudo o que queria partilhar de forma breve.

 

Jogos | Tomb Raider & Across the Grooves

tomb raider across the grooves poster jogos

Em larga medida, tendo sempre a preferir "chill games". Embora goste muito de jogar jogos que requeiram mais competências de gaming, a verdade é que na maior parte das vezes acontece aquilo que aconteceu com Tomb Raider: começo a ficar constantemente frustrada e a fartar-me de ficar constantemente frustrada, e consequentemente começo a deixar aos poucos de jogar. De repente, quando dou por mim, passou um ano e eu já nem me lembro bem das mecânicas do jogo.

Apesar destes contratempos, Tomb Raider foi um dos jogos que mais gostei de jogar e vou querer jogar os próximos dois e completar a trilogia. A Lara Croft é uma senhora menina, cheia de força e garra para andar a ultrapassar obstáculos e cenários temerários e ir contra dezenas e dezenas de homens a tentar matá-la. A história é muito interessante e mais ainda o são as tumbas, e podermos descobri-las e decifrar os seus mistérios.

Não é para menos que esta protagonista se tornou num sucesso que até em filmes existe. Recomendo muito o jogo!

 

Depois de tê-lo terminado e de ter terminado Stardew Valley (choremos), não fazia ideia do que me apetecia jogar, andei a revisitar todos os jogos que tinha adquirido e acabei por bater num dos que consegui gratuitamente através da Amazon: Across the Grooves. A sinopse parecia-me minimamente interessante e decidi experimentar.

 

«Across the Grooves is an interactive graphic novel, set in a magical-realism universe. Your decisions affect the destiny of Alice, drastically changing her reality and allowing her to explore alternative destinies by modifying her past.»

 

É aquilo que chamam de novela gráfica visual e foi a primeira que joguei do género. Foi interessante q.b. mas, confesso, ficou um pouco aquém em certas coisas. A história é um pouco confusa em certas partes e a música, que é o ponto central do jogo, para mim foi horrível de ouvir. Melodias tão estranhas e desarmoniosas (sobretudo logo a primeira, que me deixou muito desconfortável e não pelos motivos certos).

É um jogo de escolhas mas há tantas partes do jogo em que sinto que a minha escolha não fez diferença, porque o jogo já queria ir naquela direcção e já... Para mim isso tira-lhe um pouco da essência. Para além disso, sendo um jogo de escolhas tem vários finais diferentes, mas não nos permite passar o diálogo das personagens mais rápido ou à frente, o que dificulta querermos voltar a jogar para descobrirmos outros finais.

Gostei da experiência, mas não achei nada de especial.

 

Livros | Blankets, Craig Thompson

Tenho estado numa reading slump de todo o tamanho e a minha primeira medida (que, entretanto, já nem essa me está a servir) foi recorrer de imediato a novelas gráficas ou banda desenhada: leituras certamente mais rápidas e leves.

Recorri ao Reddit para recomendações, porque também não queria enredos muito pesados e este livro foi uma delas. Apesar de não considerar a história propriamente leve, a verdade é que a arte deste livro me encheu o coração.

Blankets resume basicamente a infância e juventude de Craig Thompson no seio de uma família cristã, com tudo o que isso implica. A forma absolutamente criativa que ele utiliza para comunicar certas coisas através dos seus desenhos foi aquilo que mais gostei neste livro (passem as fotos para o lado para ver mais). Recomendo muito, achei-o muito "fora da caixa" e, de uma maneira melancólica e por vezes verdadeiramente triste, é um livro extremamente bonito.

 

Filmes | Guardians of the Galaxy Vol. 3

poster filme guardians of the galaxy volume 3

Quanto menos eu puder recordar este filme, melhor. Não por ter sido mau (muito pelo contrário!), mas porque foi das experiências cinematográficas mais dolorosas que tive e que ainda hoje me causam sofrimento cada vez que lembro certas partes do filme.

Violência e maus-tratos animais são o tema central deste filme e, se eu soubesse a que extensão seria levado, acho que não o teria visto no cinema. Nos meus quase 30 anos de vida, este foi o segundo filme que me deu muita vontade de meter pausa, reconsiderar se queria continuar e agir de acordo com a decisão. Mas botão de pausa é coisa que não existe numa sala de cinema.

Só posso dizer que eu, apesar de chorar facilmente, não consigo chorar em público e controlo-me bastante para não o fazer. Mas neste filme chorei. Duas vezes.

Se forem sensíveis ao tema eu não recomendo. Não recomendo mesmo. Apesar de tudo isso, foi um filme maravilhoso e certamente um dos que se irão destacar de todos os outros no universo Marvel.

 

Alguém que já tenha passado por estas obras? Deixei vontade para alguma (ou certezas de não-vontade, bastante aplicável aqui)?

02
Abr23

O que li e vi nos últimos tempos

Vera

Para ser honesta com vocês, estou a passar por uma fase um pouco complicada da minha vida que tem afectado a minha saúde mental bastante mais do que gostava ou queria. Isso tem-se feito sentir em várias áreas da minha vida, e uma delas acaba por ser também este blog.

 

A verdade é que tenho algumas publicações à espera de serem escritas há mais de um mês, mas neste momento mal consigo encontrar a energia e vontade para escrever aqui sobre o que quer que seja. Aliado a isso, a minha memória não é a melhor e, por isso, mais de um mês depois de consumir certas obras eu já mal encontro coisas para dizer, porque já esqueci muito delas.

 

Por isso, venho aqui juntar numa só publicação tudo o que li e vi nos últimos tempos e apresentar apenas breves descrições destas experiências, já que para fazer publicações inteiras e exclusivamente dedicadas a essas obras, bom... neste momento não está a dar. Aqui ficam as coisas das quais gostava de falar há algum tempo:

 

Livro | As Coisas Que Faltam, Rita da Nova

Livro as coisas que faltam de Rita da nova

Dói-me na alma escrever sobre este livro em breves parágrafos e não lhe dedicar uma publicação inteira. Mas aqui fica o grosso do que gostava de dizer: antes de mais, que acompanho a Rita da Nova há anos e é um prazer poder conhecer a sua primeira obra literária a solo.

Conhecer a Ana Luís, as suas dores, as suas mágoas e os seus vazios - como a ausência do pai e, arrisco-me a dizer, a relação distante com a mãe - foi um prazer. Não diria que é um livro com história, é um livro com vários momentos da vida de Ana Luís ao longo dos anos. Mas achei-o muito humano e genuíno. Um pouco triste também.

Gostei muito da escrita da Rita e quando cheguei aos agradecimentos e percebi que a Rita é a versão que correu bem da Ana Luís desfiz-me em lágrimas. E fiquei muito feliz por ela.

 

Filmes | Moana & The Whale

Sobre Moana não tenho muito a dizer, é mais um filme da Disney como tantos outros a que já nos habituaram. Sempre com algumas mensagens bonitas e importantes, aliado aos já habituais momentos de bom entretenimento. Para passar uma tarde de Sábado é o filme ideal.

 

poster do filme the whale

Sobre The Whale, é mais um filme que me dói não conseguir dedicar uma publicação inteira. Entretanto ganhou vários prémios nos Óscares e são mais que merecidos. É um excelente filme, muito pesado e cru. Já vi muitas pessoas que não gostam porque o filme é depressivo e, na verdade, ele não se compromete a mostrar qualquer tipo de superação - há quem não tenha gostado muito da experiência por causa disso...

A verdade é que é um filme carregado de dor e sofrimento e o seu único propósito é apenas esse: mostrar essa dor e sofrimento. Não é um filme leve, não é um filme para qualquer pessoa e também não é um filme para qualquer altura da vida: acho que devia vir com uns quantos trigger warnings, não é um filme fácil de digerir.

Ainda assim, eu gostei muito da experiência e o Brendan Fraser foi absolutamente fenomenal.

 

Série | The Last of Us

poster da série the last of us hbo max

Seria possível não referir esta série que andou pelas bocas do mundo (ainda anda, mesmo depois da primeira temporada ter terminado, convenhamos)? The Last of Us foi um fenómeno e um sucesso mundial, e não é para menos: Pedro Pascal e Bella Ramsey dão vida a duas personagens que já tinham deixado a sua marca para os fãs de The Last of Us enquanto vídeojogos.

The Last of Us pode ocorrer num mundo distópico pós-apocalipse "zombie", mas não é uma série sobre monstros e vírus que dominaram o mundo: é uma série sobre ser-se humano e sobre os seres humanos que sobraram - os seus laços, emoções, medos e pensamentos.

Foi um prazer poder acompanhar a primeira temporada, não há qualquer crítica negativa a apontar e já estou aqui em pulgas à espera da próxima. Ah, e pode ser vista na HBO Max.

 

Estas foram as obras que consumi nos últimos tempos. Provavelmente vou continuar meio desaparecida por aqui e trazer-vos conteúdo neste formato... As coisas por este lado não estão muito fáceis e, a julgar pelo que ainda se avizinha, acho que assim se vai manter por algum tempo.

 

Mas contem-me, por aí: alguma destas obras já passou pela vossa vida? Deixei-vos com vontade de consumir alguma?

09
Mar23

Livros | O Sanatório, Sarah Pearse

Vera

Se eu não sabia nada sobre este livro e o título foi praticamente a única coisa que me cativou desde o início? Talvez. Se acabei a gostar mais do que esperava? Também.

 

Livro O Sanatório de Sarah Pearse

 

O hotel Le Sommet está situado nos Alpes suíços, num lugar bastante isolado e remoto, e é lá que a detetive Elin Warner se encontra, sem esperar e sem querer: o seu distante irmão Isaac vai casar-se e espera celebrar ali o seu noivado. Outrora um sanatório, o hotel Le Sommet foi construído nunca deixando de ter por base certos elementos da história do edifício. Assim, O Sanatório cria três ingredientes perfeitos para termos um verdadeiro mistério policial em mãos: a ambiência peculiar de um local isolado da civilização; os traumas de uma detetive em baixa médica, a lidar com as suas fragilidades; e o momento em que pessoas começam a desaparecer e a surgir, mais tarde, sem vida...

 

Policial é um género que não tenho por hábito ler, de todo. Li o And Then There Were None da Agatha Christie, e acho que a minha experiência com policiais se ficou por aí. Talvez por influência de ter visto, pouco antes, Wednesday (não um policial, mas um mistério) e Glass Onion, este foi o livro que me fez descobrir toda uma vontade de explorar este tipo de géneros mais a fundo...

 

Estava receosa por este livro ser um pouco mais longo do que costumo ler - e normalmente, quando isso acontece, a experiência não costuma correr-me muito bem... Pois bem, felizmente estava enganada! Gostei muito do livro, e mais ainda quando cheguei àquela fase de não conseguir mais largá-lo, à espera de saber tudo o que aconteceu.

 

«Sabe que as palavras de nada servirão e, pior ainda, que isto é apenas o princípio. A dor... é como uma série de bombas a explodir, uma após outra. A cada hora, uma detonação. Choque após choque após choque.»

 

Como pessoa que abomina escrita demasiado descritiva, quão lufada de ar fresco é encontrar um livro que é descritivo na medida certa! Sobretudo num livro onde a descrição é, de facto, importante: tanto para transmitir a ambiência do hotel, como para transmitir as sensações que Elin Warner vive. E por falar nisso, achei verossímil q.b. a experiência de stress pós-traumático desta personagem - sobretudo os flashbacks intrusivos, apesar de, ainda assim, não ter sentido tanto como acho que deveria nestes excertos.

 

O enredo está bem construído o suficiente para nos deixar a tentar decifrar o que está a acontecer em toda a extensão do livro. Penso que fica um pouco aquém nas personagens, no sentido de que, honestamente, é difícil identificarmo-nos, empatizarmos ou conectarmo-nos com qualquer uma delas, ou pelo menos foi isso que senti. Mas não acho que isso faça com que o livro seja necessariamente mau. Contudo, senti que por vezes se tornava irritante em certas partes (pessoalmente, atirava figurativamente o Will de uma varanda abaixo, homem chato e sem sensibilidade nenhuma!).

 

O desfecho também foi um pouco tonto: a autora atirou um pouco com uns elementos feministas para o desenlace do mistério que, sem quaisquer pistas antecedentes, pareceram sem grande sentido e propósito. Um "estar lá só porque sim". Mas conseguiu, ainda assim, ser minimamente interessante.

 

Apesar disto, foi uma leitura que me deu imenso prazer e pretendo ler o segundo livro desta série: O Retiro, sendo que este livro termina com o que imagino ser uma espécie de cliffhanger para o segundo. Recomendo que leiam, não será decerto a melhor leitura das vossas vidas, mas garante proporcionar-vos uns bons momentos (excepto no que toca a personagens irritantes).

 

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Quem aqui já leu? O que acham?

03
Fev23

Livros | We Were Liars, E. Lockhart

Vera

O primeiro livro de 2023. Estava muito expectante, mas acabou por ser uma experiência ambígua.

 

Livro we were liars de e. Lockhart

 

Cadence Sinclair é a neta mais velha da sua família: os Sinclair vivem rodeados de fortuna, de tal modo que passam todos os Verões numa ilha privada detida pelo avô de Cadence, detentor de toda a fortuna (e poder), onde cada núcleo familiar tem direito à sua própria casa. Os únicos membros exteriores à família nesta ilha são os empregados e Gat, o sobrinho do namorado de uma das tias de Cadence, que os acompanha todos os Verões. No Verão dos seus 15 anos, Cadence sofre um acidente que a deixa com amnésia. Após uma pausa no ano seguinte, Cadence regressa à ilha nos seus 17 anos, determinada a perceber e a recordar-se de tudo o que realmente aconteceu.

 

«They know that tragedy is not glamorous. They know it doesn't play out in life as it does on a stage or between the pages of a book. It is neither a punishment meted out nor a lesson conferred. Its horrors are not attributable to one single person. Tragedy is ugly and tangled, stupid and confusing.»

 

De um modo geral, eu gostei muito deste livro. Ao longo da história vamos percebendo alguns acontecimentos estranhos e vamos ficando curiosos com o que realmente ocorreu, especialmente porque ninguém parece querer partilhar a verdade com Cadence.

 

Ainda assim, alguns aspectos do livro deixaram-me um pouco de pé atrás. A maioria relacionados com a escrita: se ao início achava alguma piada e encanto na forma de escrever da autora, com um formato numa espécie de "prosa poética", a verdade é que ao fim de algum tempo começou a ficar cansativo e deixei de perceber o sentido ou propósito de o fazer. Podem ver um exemplo do tipo de escrita na primeira página do livro:

first page of the book we were liars

Também comecei a ficar um pouco cansada da forma como percebi que a autora se agarrou a alguns "chavões" que por vezes repetia vezes e vezes sem conta ao longo do livro para passar uma determinada mensagem. Começou a parecer-me, de facto, repetitivo.

 

Por último, acho que o problema aqui foi que eu tinha bastantes expectativas para este livro, parecia-me ser uma história tão interessante e, apesar de não ter desgostado da história, a verdade é que acabou por não corresponder às minhas expectativas e, talvez por isso, tenha acabado por ficar um pouco desapontada, apesar de tudo.

 

Posto isto, posso dizer no entanto que o plot twist no final surpreendeu-me bastante. De todas as teorias que tive, nenhuma passava pelo que acabou por realmente acontecer e conseguiu deixar-me de boca aberta no momento em que se descobriu a verdade.

 

Assim sendo, recomendo este livro porque é realmente uma boa história, apesar de na minha opinião não ser contada e escrita da melhor forma. Mas dá para ignorar esses aspectos e ainda assim proporcionar-nos uma boa leitura de entretenimento.

 

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Quem aqui já leu? Alguém que tenha gostado mais que eu?

23
Jan23

Livros | Normal People, Sally Rooney

Vera

O último livro de 2022. E deu para terminar o ano da melhor forma possível em leituras.

 

Livro Normal People Sally Rooney

 

Normal People apresenta-nos a Connell e Marianne: dois adolescentes que estudam na mesma escola secundária, mas bastante diferentes um do outro. A única coisa que os liga é que a mãe de Connell trabalha como empregada doméstica na casa de Marianne. Connell é um rapaz popular, já Marianne é solitária mas sem medo de ser orgulhosa e responder a quem quer que seja, sendo portanto má vista pelos colegas. É num dia em que Connell vai buscar a sua mãe a casa de Marianne que uma ligação especial entre os dois começa a nascer. Eventualmente, ambos vão para a universidade em Dublin e o que se segue é uma relação intermitente entre duas pessoas que seguem o seu caminho mas acabam sempre por se encontrar.

 

Foi o primeiro livro que li de Sally Rooney e, apesar desta longa sinopse, não se pode dizer que tenha uma história propriamente dita: apenas seguimos as vidas destas duas pessoas ao longo dos anos - às vezes juntas, às vezes separadas.

 

«Lately he’s consumed by a sense that he is in fact two separate people, and soon he will have to choose which person to be on a full-time basis, and leave the other person behind.»

 

Gostei muito da escrita de Sally Rooney e de como, mesmo em terceira pessoa, conseguiu fazer com que sentisse tão bem aquilo que as personagens sentiam e pensavam. Como conseguiu tão bem fazer com que me sentisse dentro da cabeça delas, do corpo delas.

 

Este livro é uma excelente ode à complexidade do ser humano, da mente humana. Faz-nos perceber que todos temos os nossos "macaquinhos" na cabeça, mesmo se aparentarmos ser a pessoa mais bem ajustada de todo o sempre. Também é uma excelente obra relativa a saúde mental, no geral, visto que pelo meio da história se fala efectivamente de doenças mentais.

 

Podia ser uma história de amor, mas é mais uma história de desencontros, falta de comunicação, complicações e complexidades humanas. As personagens têm uma multidimensionalidade incrível, sobretudo Marianne: uma das personagens mais intrigantes, complexas e difíceis com quem já me deparei até hoje.

 

«There’s something frightening about her, some huge emptiness in the pit of her being. It’s like waiting for a lift to arrive and when the doors open nothing is there, just the terrible dark emptiness of the elevator shaft, on and on forever.»

 

A capacidade que Sally Rooney tem para nos envolver na mente destas personagens e na teia de encontros e desencontros que vivem faz valer a pena esta leitura. Ao início, parece apenas um young adult normal; depois começa a surpreender de tal forma que pessoalmente nem sei se consigo classificá-lo como young adult de todo. Se o for, é muito diferente de todos os que li.

 

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Quem aqui já leu? Que outros livros me recomendam da autora? Quero muito ler Conversations with Friends.

26
Dez22

Os 5 melhores livros em 2022

Vera

melhores livros lidos em 2022

 

Claro que faltava a melhor parte nestes top 5 de 2022: os livros. Sinto que, ao contrário do ano passado, este ano foi bastante melhor em termos de leitura. Perdi-me um pouco, novamente, nestes últimos meses do ano, mas ainda assim consegui ler bem mais do que estava à espera. E no meio de todos os livros que li, não podiam faltar algumas boas obras.

 

Caso tenham curiosidade, podem ver aqui a lista de todos os livros que li em 2022. Todos os títulos têm as ligações para as respectivas reviews:

 

 

Dito isto, que livros me marcaram ao ponto de terem sido eleitos dos melhores que li este ano?

 

1. The Book of Mythical Beasts and Magical Creatures

Talvez seja estranho eu incluir um livro infanto-juvenil de ilustração no meu top 5, e mais ainda colocá-lo em primeiro lugar. Mas não o faria se não o merecesse. Além de informativo e interessante, este é um dos livros mais bonitos que tenho na estante e para mim esse é o ponto mais forte que tem: a arte. É lindíssimo e das melhores aquisições que fiz este ano.

 

2. A Little Life, Hanya Yanagihara

Tenho a certeza de que nunca mais vou ler este livro na vida - até o vou vender. Podia ser mau sinal, mas neste caso é apenas sinal de que me marcou tanto que sei que nunca mais vou querer repetir a experiência. Um livro pesadíssimo, cheio de dor e sofrimento. Vale totalmente a pena, se estiverem numa boa fase de vida. Se não estiverem, talvez não seja o mais indicado.

 

3. A Quinta dos Animais, George Orwell

Sou cada vez mais fã deste senhor e esta fábula política só veio reforçar a ideia ainda mais. Talvez tenha os seus problemas mas acho-o bastante informativo e, acima de tudo, acessível. Para quem se interessa pela História soviética, este poderá ser um must.

 

4. A Man Called Ove, Fredrik Backman

Este livro e o seu protagonista demoraram um pouco a conquistar-me, mas assim que isso aconteceu não deu mais para ignorar as emoções que me fizeram sentir. Uma história bonita com um bonito sentido de comunidade, mas também uma história bonita sobre um triste presente com um passado feliz.

 

5. My Dark Vanessa, Kate Elizabeth Russell

Um dos primeiros livros que li este ano. É um dos melhores, mas não pelas melhores razões: aquilo que mais ficou comigo foram os elementos doentios da história, as voltas que me deu ao estômago. Espero ler um livro tão bom novamente e ao mesmo tempo espero nunca mais ter de passar por uma experiência parecida.

 

Estes foram os cinco eleitos das leituras de 2022. Quais seriam as vossas escolhas? Partilhem comigo nos comentários!

22
Out22

LIVROS: I'll Be There For You: The One About Friends, Kelsey Miller

Vera

Como fã acérrima de Friends, claro que tinha de ler este livro sobre a série. Se estava entusiasmada por lê-lo? Sem dúvida. Se foi uma experiência agradável? Não tanto...

 

Livro I'll be there for you the one about friends Kelsey Miller

 

I'll Be There For You foi escrito pela jornalista Kelsey Miller e revela-nos uma série de informações relacionadas com a série de televisão, desde informações básicas de trivia aos percursos dos actores antes, durante e após Friends, passando por peripécias e outros acontecimentos no decorrer da produção da série durante todos aqueles dez anos.

 

Nunca ouvi audiolivros, mas acompanho a Rita da Nova que diz várias vezes que, para ela, os melhores livros para ouvir são os de não-ficção e, dito isto, pergunto-me se a minha experiência com este livro teria sido melhor se o tivesse efectivamente ouvido em vez de ler. Dá para perceber que Kelsey Miller é jornalista porque este livro nada mais é do que a compilação de diversas informações que facilmente se encontram espalhadas pelo domínio público; e em termos de escrita não tem nada. Não detestei o livro porque me informou de uma série de coisas das quais não tinha conhecimento - algumas não tão boas e que não consigo acreditar que me escaparam por completo, como por exemplo o caso de Amaani Lyle, que me chocou por completo (apesar de não surpreender) e me deixou com a mesma sensação que sinto em relação ao filme The Wizard of Oz: uma das minhas obras favoritas na vida manchadas pelo abuso e horror que se passavam no background...

 

Mas no geral não diria que foi uma leitura agradável, acho que teria passado bem sem o ler e não me marcou particularmente. Apesar de ter aprendido e passado a conhecer umas quantas coisas, o livro por vezes é só excessivamente extenso e aborrecido. Na introdução - longuíssima, por sinal -, Kelsey Miller passou uma quantidade excessiva de páginas a discorrer sobre outros trabalhos dos actores antes de Friends - uma quantidade absurda de séries das quais nunca ouvi falar ou só conhecia de nome, com um monte de informações irrelevantes sobre as mesmas, como se todos soubessemos do que ela está a falar, como se tivessemos interesse em ouvir falar de coisas que não vimos nem conhecemos, como se não estivessemos naquelas páginas por querermos saber sobre nada menos que Friends, apenas Friends.

 

Para além disso, decide debater em várias páginas sobre diversos temas problemáticos na série - e atenção, houve quem tivesse odiado por completo este take por parte da autora, mas eu pessoalmente não me importei e gostei de ler os seus pensamentos sobre certos assuntos. Mas para mim este tema vai dar sempre ao mesmo: a série é dos anos 90, os tempos eram outros, por mais problemático que seja hoje em dia (e é), eu vejo isto como um não-assunto. O que é que se pode debater de algo que já foi feito, já está terminado, de há décadas atrás? É importante que estejamos alerta para os elementos problemáticos da série numa perspectiva de pensarmos criticamente sobre eles hoje em dia e aprendermos a saber e fazer melhor; mas "bater no ceguinho" e continuarmos a focarmo-nos nesses aspectos por uma pura perspectiva de "devia ter sido diferente" não faz sentido no contexto temporal e cultural desta série. Uma coisa que devo dizer que gostei, no entanto, foi da autora ter feito algum esforço por, no fim, retirar algo de positivo destes temas problemáticos na série - experiências de pessoas pertencentes a minorias que viram a série na altura. Sinto que houve uma coisa que ela disse que define muito esta série em relação a estes assuntos: ela está longe, bem longe de ser perfeita, mas em certas representações, para o tempo em que foi feita, conseguiu ser "melhor que nada".

 

Acho que o livro relatou diversos factos e curiosidades interessantes, mas de facto eu não acho que este livro seja para ser lido. Parece mesmo apenas um trabalho jornalístico e não apela em nada ao leitor em termos de escrita, talvez por isso tenha começado a pensar tanto que a minha experiência teria sido melhor se o tivesse ouvido.

 

Tinha muita coisa para dizer sobre ele, mas acaba por se focar em tantos aspectos diferentes que acho que a única coisa com que posso concluir é que, efectivamente, aprendemos muito sobre Friends e tudo o que isso envolve, de todas as formas e mais algumas. O tema é interessante, mas a execução é plana e aborrecida. Por isso, não recomendo; no máximo, recomendo que o ouçam - e se o fizerem, podem relatar-me a experiência? É que acredito que teria sido mais interessante. Vejo este livro mais como documentário do que como livro. Talvez esse formato tivesse sido uma melhor escolha.

 

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Quem aqui vê Friends? Conhecem este livro, ou têm curiosidade de o ler?

02
Out22

10 Books Challenge

Vera

Recorri à solução fácil de arranjar uma (book) tag para publicar alguma coisa neste blog. Nem é que tenha falta de conteúdo - vi dois filmes novos, mas ainda não me apeteceu escrever sobre eles. Talvez porque tenho lido tão pouco, apetece-me escrever sobre livros. Por isso, fui pesquisar uma book tag qualquer para me dar uma desculpa para o fazer.

 

Chama-se 10 Books Challenge e consiste em listar 10 livros que de alguma forma nos marcaram, sendo que as regras ditam que não é suposto nos demorarmos muito na resposta nem pensar demasiado nela. Poderei ou não ter alguma dificuldade nessa parte. Sem mais demoras, aqui vamos nós:

 

1. Um livro que me fez pensar

Assim de repente, aquele que me vem à cabeça é o A Little Life, de Hanya Yanagihara. Acho que só pela review dá para perceber o quanto me fez reflectir sobre diversos assuntos: psicologia e terapia; traumas; abuso; emoções nos homens...

 

2. Um livro que me surpreendeu

Lucia, Lucia, de Adriana Trigiani. Um livro que consegui há mais de dez anos, quando uma editora estava literalmente a oferecer vários livros grátis às pessoas. Por esse mesmo facto fiquei com algum preconceito em relação ao livro. Para estarem a dá-lo assim é porque não vendeu muito e por isso não deve prestar, pensava eu. Estava redondamente enganada: a história é interessante e fala-nos de uma mulher nos anos 50 que, contrariando a sua época, não se interessa minimamente por casar e arranjar um marido. Pelo contrário, a sua carreira é bem mais importante. Lembro-me vagamente que me senti muito inspirada pela personagem de Lucia. Uma surpresa, sem qualquer sombra de dúvidas.

 

3. Um livro que me fez sentir feliz

Esta é difícil e até tive de ir ver os livros que já li. E não sei se consigo responder. Gosto sempre tanto de histórias impactantes que acho que ainda não li nada que me tenha feito sentir verdadeiramente feliz. A resposta mais aproximada que posso dar será, talvez, o Terapia de Casal, da Rita da Nova e Guilherme Fonseca. Cheio de humor e ilustrações engraçadas, fez-me rir e foi escrito por duas pessoas que admiro. Feliz não será a palavra certa, mas é a mais aproximada.

 

4. Um livro que me fez sentir triste

A Man Called Ove, de Fredrik Backman. Na verdade, podem colocar este na resposta anterior. Todo um misto de emoções neste livro. Mas que chorei que nem um bebé em algumas partes, chorei.

 

5. Um livro que me tenha feito sentir nostálgica

Mais uma vez, sinto que não tenho uma resposta 100% exacta a esta questão, mas a que mais se aproxima será talvez The Midnight Library, de Matt Haig. Como verdadeira adepta de remoer nos "e se?" da vida, foi um livro perfeito para sentir falta daquilo que nunca foi.

 

6. Um livro com o qual tenho uma relação de amor/ódio

November 9, de Colleen Hoover. Adorei lê-lo, mas detesto o Ben enquanto personagem, detesto a toxicidade, detesto o quão perturbador se torna. Amo odiar esta história. E odeio amá-la.

 

7. O livro que reli mais vezes

Acho que, todos os livros que reli, reli apenas uma vez, pelo que a quantidade está exactamente igual para todos. Assim de repente: 1984, de George Orwell e O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde.

8. Um livro que me fez querer viajar

Dentro do Segredo, de José Luís Peixoto. O que é estupidamente irónico se considerarmos que nos conta a visita do autor à Coreia do Norte e que não, não tenho assim tanto desejo de lá ir. Mas fez-me querer viajar. É indiscutível.

 

9. Um livro que me fez sentir tudo e mais alguma coisa (para referência futura, se calhar não é boa ideia traduzir desafios para português... gave me all the feels, era o que lá estava escrito)

O que é que vamos considerar aqui como "tudo e mais alguma coisa"? Se for chorar que nem um bebé, repetimos aqui o A Man Called Ove. Se for sentir muitas coisas diferentes que não sejam necessariamente boas, podemos repetir o A Little Life. O My Dark Vanessa, de Kate Elizabeth Russel também fez esse trabalho muito bem.

 

10. Um livro que não queria ter lido

A Irmandade do Anel, de J. R. R. Tolkien. Eu acho que nunca mais vou conseguir esquecer o terrível aborrecimento que este livro me deu. Perdi tempo, perdi energia, acima de tudo perdi bastante paciência. Paguei as consequências da minha própria teimosia: a preserverança só me trouxe irritação e desagrado. Não podia mais ver o livro à frente e ler tornou-se desprazeroso. Nunca mais.

 

Estes são os meus dez livros. Bem, mais de dez livros porque eu claramente não sei cumprir instruções e quando pedem um livro eu dou 4 ou 5. E vocês? Quais seriam as vossas respostas a esta tag? Por favor partilhem comigo nos comentários porque estou muito curiosa!

06
Set22

Fui à Feira do Livro de Lisboa!

A jornada de uma miúda do interior

Vera

Com certeza lembram-se que há umas semanas andava a pensar ir à Feira do Livro e até vim aqui pedir-vos ajuda. É um evento do qual ouço sempre tanto falar, sobretudo aqui pelos blogs, que comecei a ficar com alguma curiosidade de o experienciar pelo menos uma vez na vida, já que sou do interior centro de Portugal e por isso não me é assim tão acessível nem está ao virar da esquina.

 

A decisão foi tremida e um pouco em cima da hora. O site não estava correctamente actualizado (já explico esta), fartei-me de pesquisar os livros do dia - e concluí que, a ir, valeria mais a pena no último fim de semana por esses - e fartei-me de pesquisar as sessões de autógrafos. Não parecia ir ninguém que me interessasse e não sabia se devia ir apenas por dois ou três livros do dia. Até porque ir para lá implica gastos com viagens, alojamento e refeições, não apenas os dos livros.

 

Acontece que entretanto a Rita da Nova e o Guilherme Fonseca anunciaram no Twitter que iam ter uma sessão de autógrafos no dia 3 - algo que não estava nem apareceu por uns bons dias no site da Feira... Nesse fim de semana eu tinha o menor número de livros do dia que me interessassem (acabou por não ser bem assim) e fiquei mais uma vez a contemplar se devia ir apenas por uma coisa sem ter a outra. Voltei a ir à lista dos livros do dia e encontrei uns quantos que, apesar de não estarem no topo das prioridades, podia muito bem aproveitar. Não pensei assim tanto no assunto e comecei a fazer todas as compras e reservas necessárias (que foi uma aventura por si só, também, mas não é relevante para aqui).

 

Depois de todo o stress que este planeamento corrido e cheio de percalços deu, restou esperar pela data. E no dia 3 de Setembro, a horas que ninguém merecia acordar, estava eu pronta para fazer viagem rumo a Lisboa. Passámos lá o fim de semana - é sempre um bom pretexto para passear em Lisboa, no geral - e ajudou muito que o alojamento fosse na zona do Parque Eduardo VII. Estivemos a maior parte do tempo pela Feira e foi bom não termos de fazer viagens constantes de metro.

 

Não saímos dessa zona o Sábado inteiro e ainda fizemos uma passagem rápida na manhã de Domingo para comprar os livros desse dia, antes de partirmos para outras zonas de Lisboa para os últimos passeios. Desculpem esta introdução longuíssima, mas queria falar da experiência como um todo. Agora sim, sobre a Feira propriamente dita:

 

Adorei! Como passámos lá imenso tempo, sinto que tivemos oportunidade de explorar tudo bem (ou tão bem quanto possível, dada a dimensão). Sobretudo ao fim do dia, quando já não existia a pressão de ter reservas em restaurantes, de não saber se iam estar filas grandes para a sessão de autógrafos, de podermos simplesmente dar uma boa volta a tudo e ver com olhos de ver o que por lá havia.

 

Saí de lá com a conclusão de que é uma experiência que vale a pena por si só, sem ser preciso comprar livros, sem ser preciso sessões de autógrafos (mas claro que, para quem vem de tão longe, convém ter alguma recompensa). E espero muito sinceramente poder repeti-la todos os anos.

 

Gostei muito de ter conhecido a Rita e o Guilherme. Felizmente a fila não era muito grande e, na verdade, eu consegui ser das primeiras pessoas, pelo que a experiência foi "rápida" o suficiente. Como não consegui ir a nenhuma data da tour do livro deles, achei que podia aproveitar esta oportunidade para os conhecer. Na verdade, foi a primeira vez na minha vida inteira que conheci pessoas mais conhecidas de quem gosto muito. Estava uma pilha de nervos  Mas valeu a pena. Super simpáticos.

 

Sobre os livros... Ajudou muito (mesmo muito) ter a famosa lista preparada no meu telemóvel com todos os locais dos livros do dia. O que não fiz tão bem e melhorarei para a próxima foi não ter visto editoras específicas para os livros que me interessava comprar no geral (sem serem livros do dia). Acabei por não me focar muito nesses porque são tantos livros, em todo o lado, à nossa volta, que fica difícil procurar títulos específicos no meio de tanta coisa. Outra coisa que fiz foi pesquisar os preços nas livrarias de antemão. Ajudou a não comprar um livro do dia que, apesar de barato, estava mais barato noutro sítio quando pesquisei.

 

Uma das partes que mais me interessava era ver os livros de alfarrabistas e os títulos descontinuados. Aproveitei a noite de Sábado para me focar mais nessa parte, por estar mais calmo e não ter pressões de mais nada. Mas como são títulos praticamente únicos, também fica difícil ver tudo muito bem. (Há algum tipo de técnica que usam neste ponto?) Ainda parei em dois livros, mas acabei por não os trazer.

 

Acabei por aproveitar apenas livros do dia. Todos a menos de 10€, que normalmente é o meu orçamento limite para quaisquer livros que sejam. Desculpem editoras de Portugal, mas os vossos preços normais realmente não são simpáticos. E aqui ficam os livros que comprei:

 

Feira do Livro Lisboa

 

O único que já tinha era o Maus - comprei-o há mais de um ano em segunda mão, mas não sabia que as edições antigas estavam divididas em dois volumes e que este era apenas o primeiro. Vou tentar vendê-lo. As edições recentes juntaram tudo num só livro, que é o caso deste que comprei.

 

O ambiente que se vive na Feira é maravilhoso e vale a pena por si só - posso dizer que nunca vi o meu namorado (que raramente lê) com tanta vontade de comprar livros (e a comprá-los). Atribuo metade disso ao seu consumismo influenciável, mas a outra metade atribuo ao ambiente da Feira. Ele não é um leitor tão ávido e adorou a Feira - queremos os dois repetir. Poder sair de lá com títulos mais baratos que tanto queríamos ler é apenas um belo bónus junto ao resto.

 

E, a não ser que a vida seja muito madrasta comigo e me diminua as condições de vida, espero mesmo que esta possa ser uma experiência a repetir todos os anos. Para a próxima, só pedia duas coisas: informações disponibilizadas muito mais cedo e que estas fossem correctas e não existissem lacunas...

 

Até à próxima, Feira do Livro... Vemo-nos em 2023?

31
Ago22

LIVROS: The Book of Mythical Beasts and Magical Creatures

Vera

Conheci este livro lá para Julho no blog da Sara, e não sei porque me interessou tanto - é de facto um tema interessante, mas não tenho particular afinidade com o mesmo. O que sei é que de alguma forma conversou comigo e, depois de ter visto que a arte era incrível, não demorei muito a querer tê-lo e lê-lo.

 

Book of Mythical Beasts and Magical Creatures

 

É um livro que nos conta breves histórias de várias figuras mitológicas e fantásticas que fazem parte de diversas culturas por esse mundo fora. É muito interessante ficar a conhecer criaturas das quais nunca tinha ouvido falar e acho que, em algumas delas, conseguimos retirar muito das culturas que as criaram (para o bem e para o mal).

 

A arte é realmente incrível e o ponto mais forte deste livro. É um livro muito, muito bonito. Foi uma experiência maravilhosa poder lê-lo e apreciar todo o trabalho artístico para representar todas as criaturas.

 

Antes que se perguntem: a foto tem um pop do Loki porque também ele está incluído no livro. Não vos quero mostrar demasiado do que este livro contém - e, acreditem, ainda nos apresenta uma quantidade significativa de criaturas - mas deixo-vos com as páginas da primeira criatura de que falam, para poderem ter uma ideia da arte. Curiosamente, são das minhas páginas preferidas do livro.

 

Book of Mythical Beasts and Magical Creatures Ymir

 

É considerado um livro infantil mas acho que poderá ser um pouco assustador para crianças com uma imaginação mais fértil e, na realidade, acho que este livro é uma delícia para toda a gente. Já disse que é um livro muito, muito bonito? Sem dúvida que recomendo. Só posso dizer que gostava muito de ver uma versão ainda mais detalhada do mesmo.

 

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29 ∷ Do interior, mas com alma de lisboeta ∷ A trabalhar em marketing digital ∷ Pensa demasiado em tudo ∷ Livros, séries e jogos nas horas vagas

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